USO DE MEDICAMENTOS FALSOS: Saúde monitora efeitos adversos
AS autoridades sanitárias estão atentas a eventuais efeitos adversos e/ou ineficácia causados pela administração de medicamentos falsificados em circulação no país.
A medida surge depois de a Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos (ANARME) ter emitido, nas últimas semanas, alertas sobre a circulação de fármacos contrafeitos importados de vários países.
Os casos mais recentes envolvem a prometazina injectável, usada na prevenção e tratamento de enjoos, vertigens, alergias, importada do Brasil, bem como do ácido acetilsalicílico, mais conhecido por aspirina, oriundo da Índia.
Segundo Cassiano João, porta-voz do ANARME, decorrem investigações para apurar as circunstâncias em que os medicamentos entraram no território nacional e, se houver responsabilidades do importador e/ou distribuidor, serão tomadas medidas administrativas correspondentes, incluindo a aplicação de multas.
Em conversa com o “Notícias” ontem, na Matola, afirmou que, em caso de reincidência, poder-se-á suspender a licença do fornecedor e, se tiver criado problemas aos consumidores, o processo será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), por se tratar de um crime contra a saúde pública.
Indicou que, até ao momento, há um processo em andamento na PGR, directamente relacionado com a qualidade de medicamentos, o que criou danos à saúde do utente.